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sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Ele dormiu no carro durante três anos. Hoje fatura R$ 40 milhões.
Imagine, você largar um emprego em um escritório de advocacia que te pagasse um salário de R$ 15.000,00 e juntar todas as economias dos seus pais, no valor estimado de R$ 45.000,00 e investir tudo isso unicamente na sua ideia inovadora. Você faria isso?! Até que ponto você estaria disposto à ir para colocar o seu negócio de pé?!
Pois bem, parece história de filme, mas é real.
Pedro Corino, largou sua carreira de advogado e um salário super alto para passar três árduos e longos anos trabalhando 18 horas por dia, almoçando e jantando hot dog de 1 real e dormindo no carro. Tudo isso pelo seu negócio.
Não foi nada fácil. Porém, o esforço valeu a pena. Em 2015, sua empresa, a Sociedade São Paulo de Investimentos movimentou 350 milhões reais em compras de precatórios e faturou nada menos que 40 milhões de reais.
O negócio funciona assim: a empresa procura pessoas que tenham dinheiro a receber do governo (os chamados precatórios), mas que não estão dispostas a esperar até o pagamento, que pode levar anos. Quando encontra interessados, negocia a compra desse título.
Tudo começou com um Celta
Toda essa estrutura organizada começou com uma única compra. Aos 22 anos, Corino vendeu seu carro, um Celta, juntou com as economias dos seus pais, num total de 45 mil reais, e comprou ele mesmo um precatório. Em seguida saiu em busca de vender aquilo com algum lucro.
“Era uma ansiedade monstra. Imagine todo o dinheiro seu e da sua família investidos numa única operação. E ainda era preciso honrar as contas. Foi um nível de estresse considerável”, lembra o empreendedor. Ele havia acabo de largar um emprego com salário de cerca de 15 mil reais para apostar em sua ideia.
Com operações semelhantes a esta, a empresa foi tomando forma. Porém, para isso era necessário economizar ao máximo. “Eu morava na casa da minha da mãe, não gastava com nada. Dormi no carro por três anos durante a semana para economizar tempo e gasolina e trabalhei 18 horas por dia até conseguir juntar 1 milhão de reais”, lembra.
Segundo Corino, o negócio só deu certo por que ele tinha total certeza que iria dar certo. Isto o fez lutar com todas as forças e não desistir nunca, mesmo que trabalhando incansavelmente e passando diversas dificuldades.
Corino investiu tudo o que tinha, literalmente. Hoje é dono de uma empresa consolidada e com 45 funcionários.
E o negócio não para por aí. Ele lançou recentemente uma rede de Franquia de Precatórios. Expandindo ainda mais o seu negócio.
Muitos podem ler este artigo e dizer que Corino é uma exceção. Que ele podia ter jogado fora todas as economias da família e fracassar neste negócio. Sem dúvidas havia esta possibilidade. Ele correu riscos. Mas quem não corre riscos, não chega à lugar nenhum.
Outro fator importante deste caso, é a autoconfiança que Corino tinha na sua ideia. A certeza que daria certo.
Podemos concluir, através deste caso, que correr riscos faz parte de qualquer negócio e que, acima de tudo, é necessário ter uma confiança inabalável construída sobre o seu empreendedorismo. Confiança essa que é conquistada através de muito estudo mercadológico e responsabilidade no que faz.
Fonte: Portal da Revista Exame
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